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Naquela manhã olhei minha mãe com gratidão, reconhecimento, como poucas vezes. Amava-me. Beijei suas mãos em lágrimas, pelo sacrifício diário, silencioso e homeopático. Absteve-se da crítica, atendendo-me sem pressão, acolheu-me sem insistência, favoreceu-me espaço sem distanciar-se. Amava-a.

Ana Dinnebier