Amigos, colegas ou conhecidos, cada um com sua importância e necessidade. Às vezes não são aqueles que dividimos problemas, mas o riso. Há muito tempo não os vemos, mas quando acontece, parece que faz poucos dias de afastamento. A amizade tem particularidades, são diferentes e únicas.
Um ouvido interessado aqui, uma palavra amiga ali. Quando junta o riso então, é maravilhoso! A gargalhada em que se perde o ar, se esquece de onde está e que a duras penas é controlada, são inesquecíveis e raras. Podemos contar nos dedos momentos assim. Há um mês tive um episódio com a Carla Kempinski, da CK Comunicação, minha revisora, porque no trabalho também podemos e devemos nos divertir.
Essa semana aconteceu com a minha turma do beach vôlei: perda de ar, desconcentração e lágrimas descendo pelo rosto de tanto que rimos. Só lembrar do momento já me faz feliz. Energia boa compartilhada, porque essa é a vontade de todas do grupo, diversão, descontração e alegria.
Digamos que alguém novo participasse desses encontros semanais, mas não tivesse essa mesma vibe. Ela influenciaria o grupo ou seria influenciada por ele? Tanto uma como outra coisa aconteceriam, mas a influência dela seria mínima e passageira, porque a equipe é coesa, tem propósitos e desejos focados na prática esportiva. E com o passar do tempo estaria em sintonia com todas ou se afastaria, por não se sentir bem naquele contexto.
Pensando bem, quem não gostaria de estar em um ambiente de conversa sadia, animado e jovial? Infelizmente há pessoas que não apreciam essa jovialidade.
Recebi um texto de uma amiga que mencionava a vibração que cada um carrega, determinada pelo modo como nos sentimos junto de algumas pessoas. Não é maravilhoso estar com quem participa da mesma vibração e sintoniza com a nossa energia?
Esse é o caminho para transformar o mundo: transformando-nos!
Ana Dinnebier