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A lenda do amor

A letra A sempre se destacou desde a turma do jardim de infância – nas vogais – no ensino fundamental – com o alfabeto – até o ensino médio, em química, era sempre a primeira nas radiações: (a) alfa.

Durante a adolescência, fase de namoro, A encontrou certa vez O, que já estava por ela apaixonado. A partir de então eram vistos sempre juntos. Como um perfeito cavalheiro, sempre deixava a dama à frente, assim passeavam AO lado a lado.
Casados e com o instinto maternal aflorado, A desejou ter um filho. Ele pedia mais tempo: “mas talvez não seja a hora.” Ela respondia: “mas quero muito!”.

Foram tantos “mas” que quando a filha nasceu escolheram o nome M. Que lindo era ver a família AMO, feliz por todos os lugares.
Pouco tempo depois M pediu um irmãozinho, queria companhia para brincar. A estava de acordo, pois M precisava aprender a dividir, ceder, compartilhar.

O, preocupado, era mais razão que emoção: refletiu, reviu, repensou, raciocinou e enfim ratificou que era possível. Então R nasceu, nome dado em homenagem às reflexões paternas.

AMO estava circunscrito àquela família, mas o AMOR se ampliava exponencialmente. Era para todos e de todos que quisessem senti-lo, absorvê-lo e praticá-lo. Seja bem-vindo aos nossos corações AMOR!

Ana Dinnebier

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