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Amo amar você

Aragem matutina, respiração tranquila, abraço inesperado.

Espero, desejo ardente, silenciosa súplica.

Roçar corpóreo, lento, cálido.

retrato de corações enamorados, deliciosa ventura.

Num sopro, um cicio expresso, sutil censura.

 

O corpo discorda, reflete vibração, êxtase dos amantes.

Perco-me no fulgor azul desse olhar

arrebatada de prazer, num tempo desigual. 

lábios colados, movimentos excitantes

Espelho o íntimo descoordenado, sensível. 

Quadro plenamente previsível

 

Brisa fresca serena, abraços ternos.

Expresso, mãos acariciam, revelam,

selinhos mágicos registram

quem desconcerta, agita e acalma

alma de minha alma, vida de minha vida.

 

Ana Dinnebier

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