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Vivendo um doce romance

Quando a ampulheta do tempo começa a escorrer para o encontro entre dois jovens, não há distância, local, hora e nem pessoas que os impeçam de ficarem juntos.

Com o intuito de valorizar e compreender seus sentimentos, esperam o momento certo para que cada fase seja única e especial.

A vivência cresce, a verdade prevalece e o amor os fortalece!

Uma história envolvente, leve e doce de um casal que sentiu, viveu e espalhou o amor.

Fragmento do livro

Oito dias antes da viagem.

Em uma praia tranquila do Sul do Brasil estava situada a residência da família Meyer. Casa ampla e espaçosa, era carregada de recordações da infância dos dois filhos do casal. Ali cresceram Marta e Maurício, filhos de Dona Gertrudes e Seu Manoel. A propriedade possuía dois pavimentos e uma varanda que circundava toda a área externa, onde se podia ver uma grande churrasqueira, palco de muitos aniversários infantis, festas e comemorações entre amigos. Em uma das laterais ficavam dispostas duas redes, para deleite de Maurício, que adorava se recostar e esquecer da vida.

O jardim era primorosamente cuidado por D. Gertrudes. As flores que mais cultivava eram as rosas: possuía em grande quantidade e variedade de cores. No jardim amplo os filhos cresceram entre jogos, bolas e bicicletas. Em um canto havia uma casinha, presente para Marta no seu aniversário de cinco anos, a qual usou muito pouco, era muito levada e vivia por cima das árvores. Seu grande sonho sempre foi uma casa na árvore, mas isso ela nunca conquistou.

O balanço era a loucura dos irmãos. Eles o usufruíram em épocas distintas, já que a diferença de idade entre eles era de 12 anos. A casinha continuou sendo cuidada e preservada, assim como a própria residência. Atualmente os moradores zelavam com ainda mais carinho, pois a neta, Isabela, a adotou. Dentro dela passava horas entre panelinhas e quitutes imaginários que oferecia a todos, mesmo que não lhe fossem íntimos, afinal, ela era a anfitriã oferecendo sua “especialidade culinária”. A casinha passou de mãe para filha, do abandono de Marta à utilização empolgada de Bela, sempre que visitava os avós. D. Gertrudes ficava feliz, pois finalmente alguém estava fazendo uso do presente adquirido há tanto tempo.